quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Replicação Viral

Os vírus têm que ser capazes de reconhecer e entrar nas células-alvo apropriadas, replicar e então infectar outras células. A célula actua como uma fábrica, providenciando os substratos, energia e maquinaria para a replicação do genoma viral e para síntese das proteínas virais.
O vírus adapta-se e compete para a mesma maquinaria usada pela célula para sintetizar o RNA m e as proteínas requeridas para a sua própria estrutura e função. As enzimas para os processos não providenciados pela célula têm que ser codificadas pelo genoma do vírus. O resultado da competição entre os processos metabólicos da célula e os do vírus determinam o resultado da infecção.
Os passos mais importantes na replicação viral são comuns a todos os tipos de vírus e são apresentados na figura:

Passos da replicação viral:

1 - Reconhecimento da célula alvo.
2 - Ligação do vírus à célula por adsorção.
3 - Penetração.
4 - Perda do capsídio ou desnudação do vírus.  
     Síntese de macromoléculas:  
5 e 6 - RNA m (transcrição) e síntese proteica (tradução, onde a mensagem trazida pela fita de mRNA é traduzida em uma seqüência de aminoácidos): genes não-estruturais para enzimas e proteínas que atuam conjuntamente com os ácidos nucleicos.  
7 - Replicação do genoma (produção de genes iguais a si próprios). RNA m tardio e síntese proteica: proteínas estruturais.
8 - Montagem do vírus.
    a) Ligação do envelope viral.
9 - Libertação do vírus. O vírus está em condições de infectar novas células.
 

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