quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Presente de Grego

Se você vai fazer um seminário de microbiologia e não sabe o que dar de presente à professora, seus problemas acabaram! Estão vendendo por aí micróbios de pelúcia!
H1N1

Plasmodium

SEXO Embaixo D'Água: NÃO!


A água de lagos, rios e mares contém bactéria. Fazer sexo nessas condições pode introduzir as bactérias na vagina, o que pode acarretar em infecções. A água da piscina, por outro lado, contém químicas que podem causar irritação.
A água de mar além de sal contem detritos de areia que tornam a relação não tão prazerosa como também o atrito abre caminho para as bactérias e microorganismos que podem se infiltrar.
Sexo nada seguro em relação a preservativos que se tornam impossíveis de serem utilizados de forma correta e consciente.
Além dos riscos à saúde, o sexo na água não é tão prazeroso devido à lubrificação da vagina que fica comprometida. É como se você esfregasse e “limpasse” a lubrificação com a água e o atrito do ato. A água dissipa a lubrificação natural e/ou da camisinha, e a fricção pode ser um pouco dolorosa para a mulher.
Além do princípio físico da água que é a fricção, que confunde completamente o sistema nervoso não identificando o toque e a pressão na pele. Dois sentidos importantes para uma boa relação sexual.

Bactéria Alimenta-se de Arsênio e Abre Novas Discussões Sobre Vida Extraterrestre

Uma equipe da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, descobriu uma bactéria que utiliza arsênio como substituto ao fósforo em sua composição. O organismo foi recém-encontrado no lago Mono, no lado leste da Califórnia, nos Estados Unidos, deixando a comunidade científica em suspense.

Cerca de 98% do corpo humano é formado por apenas seis elementos: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo. Combinados, formam os principais grupos de compostos orgânicos: as proteínas, os carboidratos (como a glicose), os lipídios (como as gorduras) e os ácidos nucleicos (o DNA e o RNA). Em tese, é possível que uma combinação diferente de elementos na tabela periódica exerça as mesmas funções vitais. O arsênio é conhecido como um elemento químico tóxico ao corpo. O fósforo é um dos elementos básicos à vida, encontrado geralmente na forma inorgânica na natureza, como fosfato. Como o arsênio possui propriedades químicas semelhantes ao fósforo, cientistas já haviam teorizado que seria possível trocar um elemento pelo outro e ainda manter a estrutura física das moléculas. Mas isso não havia sido observado na natureza.

As pesquisas que buscam a origem da vida terão o horizonte ampliado. Se um organismo pode realizar algo tão inesperado na Terra, o que mais a vida pode fazer que não vimos ainda?

Reprodução dos Fungos

Reprodução 

Os fungos apresentam reprodução assexuada e reprodução sexuada.


Reprodução Assexuada

Fragmentação (de artroconídios): A reprodução assexuada por fragmentação é a mais simples observada nos fungos. Um micélio fragmenta-se (quebra-se) e origina dois novos micélios.


Brotamento ou Gemulação: Algumas leveduras reproduzem-se através de brotamento, ou seja, a formação de um broto (blastoconídio), que geralmente se separam do genitor, mas podem permanecer unidos, formando cadeias de células (pseudo-hifas). O conjunto de pseudo-hifas é o pseudomicélio.



Esporulação: Reprodução através da formação de esporos, células dotadas de paredes resistentes, que ao germinar, produzem hifas. 


Produção de conídios: representa o modo mais comum de reprodução assexuada. São produzidos pelas transformações do sistema vegetativo do próprio micélio. As células que dão origem aos conídios são denominadas células conidiogênicas.
Os conídios podem ser hialinos ou pigmentados, geralmente escuros - os feoconídios; apresentam formas diferentes— esféricos, fusiformes, cilíndricos, piriformes etc; têm parede lisa ou rugosa; são formados de uma só célula ou têm septos em um ou dois planos; apresentam-se isolados ou agrupados.



Esclerotos: à semelhança dos esporos bacteriano, são corpúsculos duros, parenquimatosos, formados por um conjunto de hifas, só germinam ao encontrarem condições favoráveis.


  
Reprodução Sexuada

Zigósporo: A reprodução sexuada por zigosporos ocorre quando hifas de sexos opostos entram em contato e formam hifas especialidas chamadas gametângios, que crescem uma em direção à outra e se fundem. Um ou mais núcleos se fundem com o do sexo oposto formando zigitos diplóides. A região onde os gametângios se fundiram diferencia-se em uma estrutura esférica onde o zigoto sofrerá meiose e cada um dos 04 esporos haplóides formados darão origem a um novo micélio.




Ascósporo: Ocorre também com o encontro de hifas de sexos diferentes, neste caso as hifas se fundem originando células com 02 núcleos. Em algumas células esses núcleos se fundem originando um núcleo zigótico diplóide, que sofrerá mitose e originará 08 núcleos haplóides chamados ascósporos. A hifa onde ocorreu tudo isso é chamado de asco.


Basidiósporo: Com o encontro de hifas de sexos diferentes e fusão nuclear, formam um micélio com hifas binucleadas. Essas hifas se organizam em uma estrutura compacta chamada de basidiocarpo. No basidiocarpo, algumas hifas se diferenciam em basídios, onde ocorre a fusão dos núcleos, resultando num núcleo zigótico diplóide, que sofre mitose e origina 04 esporos haplóides denominados basidiósporos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Simetria dos Capsômeros

Simetria Helicoidal (fita enrolada)
Simetria Icosaédrica (Corpo, Vértices e Arestas)

Estudo Microbiologia - Vírus (Não Oficial)


  1. O que é vírion?
  2. O que é capsídeo?
  3. O que é capsômero?
  4. O que é nucleocapsídeo?
  5. Quais os tipos de organização dos capsômeros e características?
  6. O que é o envelope viral?
  7. Qual a relação da presença de do envelope com o modo de transmissão viral?
  8. Quais as diferenças entre os viroides, virusoides e os príons?
  9. Quais as fases e características de patogênese viral?
  10. Quais os tipos de infecções virais?
 
  1. A partícula viral completa que está fora do hospedeiro.
  2. O invólucro proteico que envolve o material genético do vírus.
  3. As subunidades que formam o capsídeo.
  4. O conjunto formado pelo capsídeo e o ácido nucleico.
  5. Helicoidais: simetria helicoidal, fita enrolada. Icosaédricos: corpo, vértices e arestas.
  6. Envoltório formado por lipídeos (da célula hospedeira) e proteínas que alguns vírus desenvolvem após emergir da célula infectada. Geralmente os vírus de simetria icosaédrica a possuem.
  7. Envelopados: transmissão por vias respiratórias ou contato direto. Não-envelopados: transmissão por via hídrica (sangue, linfa).
  8. Viroides: apenas moléculas de RNA, sem capsídeo, apenas em plantas. Virusoides: RNA circular envolta por estrutura proteica. Sua multiplicação depende de um vírus auxiliar. Príons: pequenas partículas de natureza proteica que resistem à inativação por processos que alteram os ácidos nucleicos.
  9. Penetração: pele, vias respiratória, digestória e genitourinária, conjuntiva, placentária. Disseminação: vias sanguínea, linfática e nervosa. Incubação: período entre a penetração e aparição dos sintomas. Sintomas: fixação em órgãos específicos.
  10. Agudas, inaparentes, persistentes, tumorigênicas.

Replicação Viral: Explicação Sobre Transcrição e Tradução

Quando o vírus tem DNA no seu material genético, uma fita de RNAm é formada a partir desse DNA (transcrição). A partir desse RNAm, vai ocorrer a síntese de proteínas (tradução).

Quando o vírus tem RNA, é preciso criar DNA primeiro. Como já foi dito, a transcrição é um processo que cria RNA a partir do DNA. A transcriptase reversa faz o contrário (transcrição reversa): cria DNA a partir de RNA. Criado o DNA, o processo continua normalmente.

Replicação Viral

Os vírus têm que ser capazes de reconhecer e entrar nas células-alvo apropriadas, replicar e então infectar outras células. A célula actua como uma fábrica, providenciando os substratos, energia e maquinaria para a replicação do genoma viral e para síntese das proteínas virais.
O vírus adapta-se e compete para a mesma maquinaria usada pela célula para sintetizar o RNA m e as proteínas requeridas para a sua própria estrutura e função. As enzimas para os processos não providenciados pela célula têm que ser codificadas pelo genoma do vírus. O resultado da competição entre os processos metabólicos da célula e os do vírus determinam o resultado da infecção.
Os passos mais importantes na replicação viral são comuns a todos os tipos de vírus e são apresentados na figura:

Passos da replicação viral:

1 - Reconhecimento da célula alvo.
2 - Ligação do vírus à célula por adsorção.
3 - Penetração.
4 - Perda do capsídio ou desnudação do vírus.  
     Síntese de macromoléculas:  
5 e 6 - RNA m (transcrição) e síntese proteica (tradução, onde a mensagem trazida pela fita de mRNA é traduzida em uma seqüência de aminoácidos): genes não-estruturais para enzimas e proteínas que atuam conjuntamente com os ácidos nucleicos.  
7 - Replicação do genoma (produção de genes iguais a si próprios). RNA m tardio e síntese proteica: proteínas estruturais.
8 - Montagem do vírus.
    a) Ligação do envelope viral.
9 - Libertação do vírus. O vírus está em condições de infectar novas células.